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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Empresários pressionam Temer e votação das 40 horas segue indefinida



Representantes dos empresários se reuniram com o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer em audiência no último dia 09 de fevereiro e deixaram claro que não aceitam a proposta dos trabalhadores de redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem redução dos salários.
Já as centrais sindicais (CTB, CUT, Força Sindical, CGTB, Nova Central e UGT) em outra audiência no mesmo dia refutaram duramente a proposta apresentada por Michel Temer de um acordo que garantisse a redução gradativa da jornada de trabalho — inicialmente para 42 horas.
“Nem sequer discutimos essa possibilidade”, afirmou Wagner Gomes, presidente da CTB.
Diante do resultado da reunião, as centrais sindicais pretendem agora contar com a mobilização popular, em todos os estados, para garantir que a Proposta de Emenda Constitucional seja levada à votação na Câmara dos Deputados o quanto antes.
“As centrais vão continuar com a pressão, sem dúvida. Por meio dela faremos com que a votação seja colocada na pauta”, disse Wagner Gomes.

Próximos passos

Após a reunião com Temer, os representantes das seis centrais sindicais decidiram marcar um encontro para debater quais serão os próximos passos na mobilização pela redução da jornada. De acordo com Joílson Cardoso, secretário de Política Sindical e Relações Institucionais da CTB, os presidentes das seis centrais se reunirão em São Paulo, no dia 1º de março, às 10h, para tratar do tema. O encontro ocorrerá na sede nacional da CTB.

Fonte: Portal CTB

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