quarta-feira, 30 de maio de 2012
Hospital de Base suspende serviços essenciais à população
Desde segunda-feira, 28 de maio que os serviços laboratoriais, endoscopias, eletrocardiogramas, ultrassonografias, raios-X dentre outros, não estão sendo oferecidos aos pacientes que chegam para atendimento no Hospital de Base de Itabuna. Esta foi a constatação de diretores do Sindicato dos Servidores Municipais – Sindserv- durante visita de rotina naquela unidade de saúde. Além disso, foi observado que o Pronto Socorro funciona parcialmente, ou seja, só emergência com avaliação dos profissionais de enfermagem, através de triagens, e para o espanto geral essas triagens muitas vezes são realizadas dentro das próprias ambulâncias estacionadas no pátio do hospital.
Instados pelos dirigentes sindicais, pessoas ligadas à administração do hospital alegaram a falta de materiais básicos para a realização dos procedimentos de rotina devido ao não repasse da verba que cabe à Prefeitura.
Para o Sindserv, a situação do Hospital de Base é de extrema gravidade e suscita atenção dos órgãos responsáveis e da sociedade civil organizada. Situação esta que compromete agressivamente o funcionamento daquela unidade de saúde, prejudicando a população de Itabuna bem como das cidades circunvizinhas.
Querem jogar o prejuízo para os servidores do HBLEM
Segundo informações obtidas no próprio hospital houve uma reunião na segunda-feira, 28/5, à noite com a presença dos responsáveis pelo funcionamento do Hospital de Base, e na oportunidade foi colocado como sugestão pelo secretario de Saúde, Geraldo Magela, que se atrasasse os salários dos servidores daquela instituição, a fim de honrar compromisso com os fornecedores que não recebem há 3 meses.
O Sindserv repudia tal pretensão do secretário de Saúde e afirma que além de ser imoral, tal proposta, não resolve o dilema que vive o hospital, muito pelo contrário só piora a situação, pois sem salário o servidor não pode ficar. Vale lembrar que ainda prevalece o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) assinado no Ministério Público do Trabalho (MPT) no início deste ano que prevê o pagamento dos servidores em no máximo no quinto dia útil de cada mês. Disso não abriremos mão.
“Estaremos mais uma vez enfrentando uma série crise com a administração municipal, o Hospital de Base e o secretário Geraldo Magela, que insistem na velha história de jogar nas costas dos trabalhadores a incompetência e a má administração do bem público. Não aceitaremos em hipótese alguma atraso nos salários da categoria”, afirma Karla Lúcia, presidenta do Sindserv.
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