O mercado de trabalho formal gerou 588.671 empregos com
carteira assinada, um crescimento de 1,45% em relação ao estoque de dezembro de
2013, segundo dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged),
divulgados nesta quinta-feira (17). “A meta do governo é criar 1 milhão de
empregos formais em 2014″, disse o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias,
ao apresentar os números.
Os salários médios de admissão apresentaram um aumento real
de 1,84% , na comparação do primeiro semestre de 2014 com o de 2013, ao
passarem de R$ 1.152 para R$ 1.173.
Em junho do ano passado foram geradas 123.836 vagas. O total
de admissões em todo o país no último mês foi 1.639.407 e de desligamentos,
1.614.044. No acumulado do ano, houve expansão de 1,45% no nível de emprego, o
que equivale a 586.671 postos de trabalho.
Segundo o ministro, o número abaixo do esperado deve-se ao
comportamento da indústria, setor que registrou em junho queda de 0,34% no
número de novas vagas em relação ao mês anterior.
O ministro disse que o governo esperava melhor resultado,
mas que, a partir de agosto, os números deverão ser mais expressivos na geração
de postos de trabalho. "Certamente, vamos recuperar, a partir de
agosto."
Nos últimos 12 meses, o aumento foi de 763.499 postos de
trabalho, correspondendo à elevação de 1,89%.
No período entre janeiro de 2011 a junho de 2014 , durante o
governo da presidenta Dilma Roussef, já foi criado um total de 5.106.855
empregos, um crescimento de 11,59%.
Segundo o recorte por gênero, o crescimento real do salário
médio obtido pelas mulheres (2,17%) foi maior o dos homens (1,81%). Com esse
resultado, a relação entre os salários reais médios de admissão feminino versus
masculino teve um aumento de 86,05% em 2013 para 86,35% em 2014.
O crescimento ocorreu nos sete dos oito setores de atividade
econômica, com destaque para o setor de Serviços que gerou no ano 386.036
postos, saldo superior ao registrado no mesmo período do ano anterior (361.180
postos).
O setor Agrícola registrou no período a maior taxa de
crescimento gerando 110.840 empregos formais, seguido da Construção Civil
(73.343 empregos), a Indústria de Transformação (44.146 empregos), a
Administração Pública (26.172 empregos), e os Serviços Industriais de Utilidade
Pública (SIUP) (4.867 empregos).
O setor Comércio foi o único que apresentou queda no período
com perda de 58.096 postos, decorrente do declínio do Comércio Varejista
(-83.646 postos)
Fonte: Portal Vermelho
Nenhum comentário:
Postar um comentário