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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Estadualizar é a solução!


O Hospital de Base Luis Eduardo Magalhães historicamente convive com as dificuldades: falta de planejamento, escassez de recursos e má gestão, o que
gerou uma dívida de 30 milhões de reais.
Hoje a situação é caótica: alto índice de óbitos (acima de 70 por mês) falta de:
medicamentos e instrumentos como, luva e seringas, gases, garrotes, entre outros; utensílios como macas, colchões e lençóis, além da manutenção em equipamentos como tomógrafos (quebrado) e raio X (danificado). Isso tudo sem falar nos constantes atrasos no pagamento dos médicos e demais servidores.
Segundo os administradores do hospital é necessário dois milhões e meio
de reais por mês para garantir o funcionamento condigno do estabelecimento, mas a prefeitura assume apenas o pagamento das contas de água, luz e telefone. Enquanto isso o Estado da Bahia garante o repasse de um milhão e meio de reais, o que cobre a folha de pagamento, que é da ordem de um milhão e cem mil reais.
Diante dessa grave situação o governo do Estado propôs a estadualização do hospital, o que lhe garantiria a gestão e a possibilidade de arcar com os investimentos necessários a uma digna prestação de serviços aos usuários do SUS de Itabuna e Região.
Contudo, por incrível que pareça, o prefeito negasse ao diálogo com vista a
estadualização, deixando o povo de Itabuna a mercê dos riscos de um hospital
deficiente. Isso prova a sua falta de compromisso com a saúde da gente
grapiúna.
Só a mobilização dos segmentos organizados da sociedade e do povo em
geral poderá trazer uma solução para o nosso Hospital de Base e a saúde de
Itabuna.

Um comentário:

  1. Hoje é o DEM que gerencia o HBLEM.

    Futuramente pode ser o PT ou PCdoB.

    Ou seja, o governo que tiver no poder controla o Hospital de Base, consequentemente, empregos e cargos de confiança estão em jogo.

    Então, por que ESTADUALIZAR?

    Para passar os cargos de confiança para o Governo do Estado?

    Este mesmo Governo do Estado que controla o Hospital Regional de Ilhéus, que diga-se de passagem, o hospital quase não funciona. Prova disso, é que os ilheenses vem buscar tratamento de saúde no próprio Hospital de Base.

    A hora não é de estadualizar, ou seja, passar o patrimônio de uma esfera falida (município) para uma esfera inoperante (Estado).

    A hora é de a sociedade organizada (Conselho de Saúde, Sindicatos, GAC, ONG, Ministério Público) fiscalizar a gestão administrativa e financeira do HBLEM e identificar onde está o erro.

    Chega de dizer que o municipio não tem condições de cuidar do seu patrimonio. Se assim fosse, também já devíamos ter devolvido a EMASA para o Estado. Apesar do segmento (agua-saúde)ser diferente, não podemos esquecer que ninguém quer perder o controle.

    O HBLEM é do municipio de Itabuna.

    O Estado tem obrigação de aumentar a contribuição, pois este Hospital atende uma macro-região.

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