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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Comitê em Defesa das Águas e da Emasa está organizando seminário




Mesmo com as afirmações do prefeito José Nilton Azevedo (DEM), em entrevistas aos órgãos de imprensa regional de que no governo dele a Emasa não será privatizada, o Comitê em Defesa das Águas e da Emasa, reativado no dia 18 de julho, está organizando um seminário envolvendo os segmentos da sociedade civil para discussão acerca do saneamento básico de município de Itabuna.

Segundo o ex-vereador Luís Sena, coordenador do Comitê, o evento, com a data ainda a ser confirmada, pretende discutir com especialistas no assunto, a importância da empresa de água e saneamento de Itabuna permanecer na esfera pública, seja municipal ou incorporada à Embasa, a necessidade urgente de investimento públicos na ampliação da capacidade de captação e distribuição de água via construção da barragem do Rio Colônia, a recuperação da Bacia do Rio Cachoeira, inclusive com replantio da vegetação ribeirinha e matas ciliares, recuperação dos córregos, lagoas e riachos ao longo do Rio Cachoeira, além das urgentes obras de saneamento nos bairros do município. Para tanto, serão convidados representantes da Embasa, Assemae (Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento) e da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), entre outros órgãos ligados ao tema.
Em visita a Itabuna ano passado, o governador Jacques Wagner cogitou sobre o desejo de seu governo em incorporar a Emasa à Empresa Estadual de Águas e Saneamento, a Embasa.
De acordo com Wagner, as obras de ampliação na captação de água através da barragem no Rio Colônia seriam mais rápidas se o abastecimento de água em Itabuna fosse administrado pela Embasa. Porém, a pretensão do governador esbarrou na negativa do prefeito José Nilton Azevedo (DEM), que saiu pela tangente com uma comparação fajuta e sem respaldo técnico, respondendo que na vizinha cidade de Ilhéus a falta d’água é uma constante e por isso não estadualizaria a Emasa como pretende o governador.
A CTB incluirá junto ao Comitê em Defesa das Águas e da Emasa, a proposta feita pela central quando da reunião da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), ano passado, que discutiu a duplicação da rodovia Ilhéus/Itabuna pela margem direita do Rio Cachoeira. Naquela audiência, onde o governo do Estado debateu com os segmentos organizados da sociedade, os impactos ambientais da obra, a CTB fez constar na ata da Sema a recuperação de toda a Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira como condicionante para a tal investimento público/privado.

“Essa luta pela recuperação da bacia do Rio Cachoeira, é uma bandeira da secretaria ambiental da nossa central. Não abriremos mão dessa condicionante para a duplicação da rodovia Ilhéus/Itabuna, pois acreditamos que seja uma recompensa que a sociedade regional merece pelos impactos ambientais que a obra proporcionará, principalmente pelo desmatamento que causará na margem direita do Rio”, salienta Jorge Barbosa, presidente do Sindicato dos Bancários e coordenador regional da CTB.

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