terça-feira, 13 de setembro de 2011
Assédio moral é constante no Hospital de Base
A prática do assédio moral mais comumente associada a gestores que administram empresas chegou também com força total no setor de saúde.
Não bastasse o caos administrativo e o sucateamento, os funcionários e servidores do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (HBLEM) convivem diariamente com essa prática nefasta que degrada o meio ambiente de trabalho e traz sérias conseqüências para a saúde e a vida social dos trabalhadores.
Segundo especialistas o assédio moral é a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e sem simetrias, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização.
No HBLEM, as denúncias que chegam ao nosso conhecimento dão conta de que uma mesma pessoa conhecida pela alcunha de “Pedro Gago”, que ocupa cargo de assessor da presidente, Gilnay Santana, certamente por indicação política e não por mérito ou qualificação técnica, condição imprescindível para administração dos serviços públicos, exerce suas atividades de mando utilizando-se desse desumano expediente. O cidadão age como terrorista ameaçando os trabalhadores, o que interfere na rotina administrativa daquele hospital.
A situação é tão vexatória e repugnante que o dito assessor desrespeita a ordem de chegada para o atendimento, furando a fila dos pacientes quando pessoas de seu conhecimento e indicadas por esse ou aquele “político” são prontamente atendidas.
Para fazer valer o seu “poder”, o assessor da presidente obriga os trabalhadores a atender seus protegidos imediatamente e, caso, o servidor se negue a cumprir a “ordem” do manda chuva de plantão, é ameaçado de demissão sumária se contratado e de transferência se concursado. Segundo o assediador, ele cumpre ordens da presidenta do HBLEM. Uma lástima!
O Sindserv está denunciando o fato ao secretário de Saúde Geraldo Magela, além de levar ao conhecimento dos órgãos de defesa dos trabalhadores mais esta situação imoral que está ocorrendo no HBLEM.
O assédio moral merece total repúdio de toda a sociedade. O assediador e seus mandantes merecem os rigores da legislação.
O assédio moral constrange, adoece, dói e destrói a vida dos trabalhadores.
Diga NÃO ao assédio moral!
SINDSERV – SINDICATO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE ITABUNA
FILIADO À CTB
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