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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Servidores municipais novamente em greve

Diante do descalabro em que se encontra a administração municipal, os servidores públicos de Itabuna deflagraram nova greve nesta segunda-feira, 10 de dezembro, em protesto ao atraso salarial e a não regularização dos cortes dos benefícios dos trabalhadores, a exemplo do vale transporte, insalubridade, entre outros. A paralisação atingiu os servidores e funcionários do Hospital de Base de Itabuna desde as seis horas da manhã de hoje. O Hospital está funcionando com apenas 30% de seu efetivo como determinada a legislação em período de greve. Para a diretora do Sindserv, Wilmaci Oliveira, durante a manifestação do sindicato em frente ao Hospital de Base foi solicitada a compreensão da comunidade para a luta contra o desrespeito e o descaso não só para com os servidores, mas também em relação aos serviços prestados para a população, que também é vítima dessa gestão. “Lamentavelmente convivemos com uma administração que no curso de quatro anos não compreendeu a importância dos trabalhadores e consequentemente dos serviços que os mesmos desenvolvem para a comunidade”, pontua Wilmaci. A greve segue firme até que todos os servidores recebam os salários atrasados e a regularização dos benefícios. No entanto algumas vitórias já podem ser comemoradas, a exemplo do pagamento dos salários para os trabalhadores do SAMU e a promessa do secretário de Educação, Gustavo Lisboa de que todos os trabalhadores de sua área receberão os salários ainda hoje. O Sindserv convoca os demais servidores que não receberam salários a participarem de mais uma mobilização nesta terça-feira, 11/12 em frente a Prefeitura a partir das 8 da manhã. “Entendemos que o caminho da organização, da unidade, do pensar e agir coletivamente é o que categoricamente abrirá novos caminhos para os servidores no tocante ao resgate do respeito, da dignidade, da qualidade e de uma política de valorização para a categoria. E com certeza, servidores, esse caminho será desbravado por nós”, conclui Wilmaci.

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