O Centro de Saúde José Maria de Magalhães, antigo SESP, já
foi uma das principais referências em saúde preventiva de nossa cidade. Apesar
de ainda oferecer vários procedimentos importantíssimos, atualmente o órgão
encontra-se numa situação deprimente.
O Centro abriga a Rede de Frios do município (onde são
armazenadas diversas vacinas), além de oferecer servidos nas áreas de
pneumologia, infectologia, tratamentos para hanseníase, hiperdia, prose (atendimento
a idoso) e atendimento psicológico e contra a dengue. Deveria, portanto, primar
pela limpeza e higiene, mas o que impera é a sujeira inacreditável.
Diretores do Sindserv visitaram o local e ficaram
estarrecidos com o que viram. Segundo servidores que trabalham no local, há
mais de um ano que a limpeza é feita de forma esporádica. Vale destacar que a
Rede de Frios fica ao lado do banheiro, que ninguém sequer consegue utilizar
por conta da fedentina. Os reservatórios abrigam uma água imunda, com cheiro de
ferrugem; a mesma água que é utilizada pelos pacientes.
Ainda segundo depoimentos dos servidores, há muito tempo o
local não é dedetizado. Quem trabalha lá convive diariamente com “mamíferos
roedores” e baratas, que passeiam pelo local e até disputam os lanches levados
pelos trabalhadores. A estrutura física do prédio também inspira cuidados, pois
está completamente deteriorado.
“O Centro lida com doenças transmissíveis, é inadmissível que
um órgão desta importância se encontre nestas condições”, reclamou Wilmaci
Oliveira, diretora do Sindserv.
No dia 31 de outubro o Sindserv encaminhou ofício à Secretaria
de Saúde exigindo providências imediatas, além de se reunir com o secretário
Plínio Adry, que reconheceu o estado de caos vivido pelo Centro e se
comprometeu a resolver os problemas citados.
“O Sindserv acompanhará de perto o desdobramento dos
acontecimentos em relação ao Centro de Saúde José Maria de Magalhães, pois não
é possível que um órgão desta importância seja dominado por ratos e baratas”, concluiu
Wilma.
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